Qual a diferença entre a diálise peritoneal e a hemodiálise?

A diálise peritoneal é feita por um “caninho” (cateter) maleável, que é colocado na barriga do paciente. Por meio dele os médicos colocam um líquido que em contato com a membrana que cobre nossos órgãos (peritônio) vai fazer as trocas necessárias e puxar mais líquido, que vai sair ao final de cada banho. Esse líquido é colocado e tirado várias vezes ao dia e cada vez que sai, leva mais líquido e impurezas que antes saíam pela urina.

No início isso é feito manualmente, mas depois uma máquina faz isso na casa do paciente, enquanto ele dorme.

A hemodiálise é feita por um “caninho” (cateter) que é colocado em uma veia. Esse cateter é ligado a uma máquina que puxa o sangue, passa-o por um filtro, tira as impurezas dele e devolve-o limpo ao organismo.

Esse tipo de diálise é feita no hospital ou clínica de diálise e pode levar de duas a quatro horas por sessão. A maioria dos pacientes faz três vezes por semana por quatro horas.

O paciente vai ficar em diálise para sempre?

Não, o próximo passo será o transplante renal. O transplante renal pode ser feito com doador vivo (normalmente pai, mãe, avós, irmãos maiores de 21 anos), desde que sejam compatíveis e não tenham nenhuma doença que os impeça de doar. Pode também ser feito com doador falecido, ou seja, alguém que faleceu por alguma causa e a família doou os órgãos. Nesse caso, existe uma lista de espera com pacientes de todo país que deve ser respeitada.

Depois do transplante o paciente estará curado?

Não. O transplante também é um tratamento com várias medicações para tomar e consultas a comparecer. Caso o paciente deixe de tomar os remédios, poderá perder o rim transplantado e voltar a fazer diálise.

 

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